rrancou nesta sexta-feira (6), o segundo e último Concurso Internacional de Dressage da Rota Lusitana na Coudelaria de Alter em Alter do Chão, que reuniu cerca de 61 atletas de 4 nacionalidades com prémios pecuniários no valor de €3.200. Paralelamente realizou-se o Concurso de Dressage Especial.
Este CDI de Alter marcou o regresso aos concursos internacionais da talentosa cavaleira nacional, Jeannette Jenny, desta vez com o garanhão Lusitano «Damasco» (Quo-Vadis x Jiboia por Edo) propriedade de Jorge Vicente Sousa, que alcançou a segunda posição no Grande Prémio Especial, conseguindo no domingo (8) a média final de 70%, numa prova que foi ganha por Martim Meneres e «Equador» (70,745%). Rodrigo Torres e «Fogoso Horsecampline» ocuparam o terceiro lugar (69,702%).
Jeannette Jenny, ausente das pistas internacionais desde o CDI3* de Arruda dos Vinhos em 2010, quando montou o garanhão de Mérito «Spartacus», teceu os seguintes comentários sobre a prestação do «Damasco»:
“Estou muito feliz com o meu regresso às pistas internacionais. O «Damasco» teve no GPS uma entrega fantástica, muito concentrado, descontraído, mas ao mesmo tempo energético, o que me permitiu cumprir o esforço de toda a prova que é longa e difícil. Sinto que ainda temos muito para evoluir e que tenho um cavalo competitivo a nível internacional”.
O espanhol, Alfonso Benitez, brilhou na Intermediária II e Grande Prémio (U-25) com o garanhão Hanoveriano «Cuba Libre», vencendo nos dois dias, conseguindo as pontuações finais de 67,823% e 68,410%.
Martim Meneres destacou-se com a égua (LW) Gucci Plus (criador Dressage Plus), ao vencer o Grande Prémio (64,892%) e Grande Prémio Especial (69,503%), do Concurso de Dressage Especial.
O júri do CDI foi composto por Carlos Lopes (POR), Mariette Sanders-Van Gansewinkel (HOL), Henning Lehrmann (GER), Clive Halsall (GBR), Hans-Christian Matthiesen (DIN), Claudia Matos (POR) e António Vicente (POR).
Finalmente, é de referir que a divulgação e dinamização desta modalidade a nível internacional, nomeadamente através da Rota Lusitana, em regiões de Portugal de grande tradição equestre, tem constituído uma alavanca importante para o desenvolvimento do Turismo Equestre, para um maior interesse pelo cavalo Lusitano e para um maior conhecimento da nossa história, tradições e gastronomia.
Resultados completos AQUI